quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Pensamentos - São Vicente Pallotti
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Festa de São Mateus Apóstolo
Mateus é na verdade aquele conhecedor da Escritura que compreendeu tudo o que diz respeito ao Reino de Deus, e "é como o proprietário que tira do seu tesouro coisas novas e velhas" Mt 13,52. Era homem de certa cultura, arrecadador dos impostos (publicano) em Cafarnaum. Ao celebramos este santo, nos deparamos com a infinita misericórdia de Deus que não enviou seu filho unigenito, Jesus Cristo, para os sadios, mas para os pecadores. Mateus é invadido pela luz que vem da face de Cristo e pela doce voz do chamado "Segue-me", surpreso ele se pergunta se é com ele mesmo, mas logo se deixa entrega ao convite da misericórdia. "Senhor voltai os olhos também para mim, mesmo diante do meu pecado, chama-me para te seguir."
Próximo encontro de Formação Cristã-Palotina para Jovens
Nosso próximo encontro será no dia 04/10 às 19:30 nas salas do centro de pastoral da Paróquia São José, o tema será "Eucaristia" e pedimos que os participantes façam a leitura prévia do segundo capítulo do livro "São Vicente Pallotti: Profeta da Esperança" para que durante o encontro possamos discutir o assunto. Caso alguém deseje adquirir o livro tenho disponível no seminário no valor de R$ 10,00, se foram de outras cidades posso mandar por correia mediante pagamento por depósito bancário, entrem em contato por e-mail brunocezar.sac@gmail.com.
Formação Cristã-Palotina para Jovens
Olá amigos, começamos no dia 13/09, em Curitiba, com um grupo de aproximadamente 15 jovens, na Paróquia São José de Vila Oficinas, nossos encontros de formação cristã-palotina. Já tivemos 2 encontros, o primeiro (13/09) foi ministrado pelo Fr. João Francisco realizando um apanhado histórico sobre a Igreja e também os principais personagens bíblicos, em especial para compreensão do contexto geral do Concílio Vaticano II, o segundo encontro (20/09)foi ministrado por mim (Fr. Bruno Cézar)aprofundando o tema da missão do batizado, de acordo com o primeiro capítulo do livro do Pe. Valdeci Antonio de Almeida, "São Vicente Pallotti: Profeta da Esperança", sobre o Profetismo como dom proveniente do batismo. As formações serão disponibilizadas em texto a partir do final desta semana. Façam seus comentários, vamos criar uma comunidade cristã de homens e mulheres da Palavra, para anunciar o Reino em todos os lugares e para todas as pessoas.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Do cenáculo para a missão
O que é o Cenáculo?
Para que possamos viver o espírito do Cenáculo, proposto por nosso santo fundador Vicente Pallotti, é preciso entender o que isso significou, no passado, para os apóstolos e para a Igreja primitiva, e como podemos experimentá-lo no presente.
Primeiramente a palavra Cenáculo significa: sala da ceia, ou da refeição.
Jesus enviou Pedro e João, dizendo: Ide e preparai-nos a ceia da Páscoa. Perguntaram-lhe eles: Onde queres que a preparemos? Ele respondeu: Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem carregando uma bilha de água; segui-o até a casa em que ele entrar, e direis ao dono da casa: O Mestre pergunta-te: Onde está a sala em que comerei a Páscoa com os meus discípulos? Ele vos mostrará no andar superior uma grande sala mobiliada, e ali fazei os preparativos. Foram, pois, e acharam tudo como Jesus lhes dissera; e prepararam a Páscoa (Lc 22, 8-13).
A ceia preparada pelos enviados de Cristo foi tão marcante que nunca mais saiu da memória dos participantes, mesmo que muitas coisas, de imediato, não tivessem sido compreendidas. O jantar poderia ter sido igual a tantos outros que aconteciam por ocasião da Páscoa, mas aquele foi muito especial. Jesus tinha percebido que a sua hora tinha chegado e por isso, com muita tranqüilidade, pediu que aquela Páscoa fosse bem preparada, para que ficasse gravada na mente de todos ao longo dos séculos.
Jesus escolheu um lugar espaçoso e acolhedor, longe dos olhares curiosos, para que pudesse se alegrar com seus amigos antes de partir definitivamente deste mundo. Junto aos seus discípulos deu suas últimas instruções. Ele não só jantou com eles, mas fez algo que até então ninguém havia feito antes. Ele tomou o pão e abençoou e disse palavras misteriosas que, à primeira vista, não foram compreensivas: “isto é o meu corpo dado por vós”. Tomou o cálice com vinho, repetiu a benção e disse: “isso é meu sangue derramado por vós. Fazei isto em minha memória” (Mt 26,26-28). Na verdade, o que ficou naquele momento na mente dos discípulos foi apenas uma indagação. O que é realmente isso? O gesto de Jesus só foi compreendido integralmente após sua ressurreição.
Tudo foi muito rápido e sem explicação. Aliás, eles estavam pasmos diante das palavras misteriosas do Mestre. Diante de tamanha novidade, não conseguiram nem mesmo elaborar uma pergunta sequer, porque Jesus sempre os surpreendia com alguma novidade. Eles estavam tão atônitos que nem conseguiam perguntar quem seria o traidor. Acotovelavam-se para que alguém perguntasse quem deles o iria trair. Sobrou para João fazer a pergunta, pois era notória a sua proximidade com o Mestre, e perguntou quem poderia ser (Jo 13,20-26). A resposta deixou-os ainda mais confusos, porque Jesus disse: aquele a quem eu der o pão embebido. Em seguida, molhou o pão e deu-o a Judas. Naquele momento já não havia mais espaço para a lucidez, pois não haviam compreendido nada.
Após a Ceia, Jesus foi ao monte das Oliveiras para rezar e levou consigo alguns dos discípulos (Mt 26,37). Mas naquela noite era difícil ficar concentrado para rezar. Uma voz parecia tomar conta da emoção daqueles que seriam os continuadores da obra iniciada pelo salvador. As palavras da Ceia latejavam em suas mentes e acabaram dormindo. Por várias vezes Jesus voltou de onde estava em oração e os convidou para rezar com ele. Jesus procurou estimulá-los para que pudessem sair daquele torpor, daquela letargia e animosidade. Mas foi em vão. A cabeça estava muito pesada (v. 41-46). A apreensão invadiu de tal maneira o coração deles que não reagiam. Isso prova que a angústia era tamanha que não conseguiam mais pensar em nada. Houve um bloqueio emocional e se desligaram das coisas mais elementares da vida. Só tinham dentro de si pensamentos neurotizantes. O pavor tomou conta das suas mentes. Isso foi até quando apareceu Judas ladeado por soldados fortemente armados para capturar o inimigo da nação. Judas se aproximou daquele com quem há poucas horas tinha feito refeição e desferiu um beijo em seu rosto (v. 47-48.55). Daquele momento em diante o pavor tomou conta dos amigos de Jesus. Cada um foi para um lado (Mc 14, 50). As indagações provenientes da Ceia agora começam a tomar novos contornos. Eles perceberam que tudo estava se aproximando do fim e restou apenas a desolação e os questionamentos. Como será daqui para frente?
Daquele momento em diante, os amigos de Jesus se dispersaram, um deles saiu nu correndo pela escuridão em meio aos olivais salvando-se daquele fatídico acontecimento (v. 51-52). Jesus foi preso e passou por muitas humilhações. Foi levado até às autoridades, foi zombado, interrogado noite adentro, maltratado. Há algumas horas estava rodeado de amigos, agora enfrenta a solidão, a dor e o desprezo. Pedro tentou acompanhar de longe o desfecho, mas como também estava muito atordoado com a situação, não agüentou, diante da pergunta de uma serva, não titubeou, negou ser amigo de Jesus (v. 54.66-70). A sua mente estava bloqueada, os seus sentimentos arrasados, a sua esperança amordaçada. Sobrou apenas tristeza e desolação. A derrota tomava conta do seu interior. Após negar Jesus o galo cantou e um zumbido em seu ouvido, tão rápido como um raio, despertou sua consciência ferida e se recordou das palavras do Mestre: “Tu me negarás três vezes, antes que o galo cante”. Pedro chorou amargamente por se sentir incapaz de ser fiel e por não ter tido a força suficiente para retomar o caminho (v. 72). Jesus saiu da sala do interrogatório e olhou firmemente nos olhos de Pedro. Ele estava abatido, emocionalmente encarcerado, algemado, simplesmente incapaz de ser ele mesmo. Estava irreconhecível. Só lhe restou o pranto.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Nosso Missão...
Olá caros leitores, a missão deste blog é divulgar o carisma de um grande Santo da Igreja católica, São Vicente Pallotti, também conhecido por Apóstolo de Roma, Pallotti, com sua visão abrangente e inovadora renovou muitos aspectos da Igreja, em especial a Promoção do Apostolado dos Leigos e a importância do trabalho em conjunto. Se você se interessou acompanhe as atualizações do Cenáculo Palotino e conheça melhor este dom da Igreja que é o Carisma Palotino.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Espaço de partilha
Este blog tem por objetivo criar um espaço de partilha e troca de experiências espirituais. O nome Cenáculo tem a ver com a essência do meu carisma, pois é nele que vivênciamos a fraternidade dos seguidores de Cristo, vivendo junto de Maria a vida no Espírito. De lá, nascem e partem os Apóstolos de ontem e hoje.
Desejo também que esta página seja um espaço de discernimento vocacional, para que os jovens, chamados por Jesus Cristo, Apóstolo do Eterno Pai, possam encontrar acolhida, apoio e ajuda para tomarem uma decisão madura de entregarem suas vidas ao Senhor, à exemplo de Maria Santíssima, tanto na vida Leiga, Consagrada ou Presbiteral.
Participem das publicações com debates, sugestões e contribuições.
Fraternalmente...
Fr. Bruno Cézar, SAC
Assinar:
Postagens (Atom)