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sábado, 27 de março de 2010

Pensamento da Semana

"De fato, mediante as obras, a palavra de luxo que é o amor perde espaço nos lábios e ganha campo aberto nos sentimentos mais intensos do coração, como força maior, de arma bélica se preciso for, no certame da vida que nos é proposto."
Extraído da "Carta a um jovem teólogo"
"A beleza salvará o mundo" portanto, viva uma vida BELA, que busque as coisas do alto, que podem nos fazer felizes e assim fazer felizes também aqueles que amamos.

sexta-feira, 26 de março de 2010

A presença palotina na Bahia

Ide e evangelizai a todos os povos. Essa foi a ordem de Jesus. Os palotinos, iluminados pela Palavra de Deus, estão evangelizando em todas as partes do mundo. Evangelizar é preciso e você deve fazer parte dessa família. Venha evangelizar conosco! Seja um apóstolo de Jesus Cristo, como consagrado ou como leigo, vivendo o carisma da União do Apostolado Católico, fundado por São Vicente Pallotti (1795-1850).

Reflexão do Dia

"Tal é precisamente o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos céus. Ele não precisa, como os sumos sacerdotes oferecer sacrifícios a cada dia, primeiro por seus próprios pecados e depois pelos do povo. Ele já o fez uma vez por todas, oferecendo-se a si mesmo. A Lei, com efeito, constituiu sumos sacerdotes sujeitos À fraqueza, enquanto a palavra do juramento, que veio depois da Lei, constituiu alguém Filho, perfeito para sempre"
Hb 7, 26-28.
Nossa religião é de comunhão, o sacrifício perfeito e agradável a Deus é estabelecermos um vínculo de Amor, como aquele do Pai para com o Filho, oferencendo ao Pai, pelo Filho Jesus, no Espírito Santo, o sacrifício das nossas vidas, da nossa liberdade. Cristo é o SACERDOTE perfeito no qual devemos depositar nossa confiança e esperança, pois o sacrifício que ele oferece é perpétuo e de Salvação. Quando vivemos pela carne, ou seja, segundo às nossas vontades débeis estamos sujeitos à fraqueza, mas quando vivemos no Espírito, participamos do sacerdócio de Cristo, que é a realização do Reino de Deus em nós. Que o nosso sacrifício nessa quaresma seja a oferta do nosso próprio coração.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Festa da Anunciação -- AVE, CHEIA DE GRAÇA! O SENHOR ESTÁ CONTIGO!



AVE, CHEIA DE GRAÇA! O SENHOR ESTÁ CONTIGO!

A Anunciação do anjo à Maria marca o início da Redenção humana. Com seu “sim”, Maria divide a história da humanidade em antes e depois, em velho e novo. Ao aceitar o projeto de Deus, Maria se insere definitivamente na aliança de Deus com seu povo: através dela o Filho de Deus se fará homem e se fará presente e atuante em seu tempo e por toda a eternidade.
Com sua atitude, Maria torna-se co-redentora, participando do resgate da humanidade em direção ao coração de Deus. Através de Maria Deus se fará homem e na vida terrena experimentará o limite da condição humana para revelar-Se Pai amoroso, Filho amado, Espírito amante.
Com a festa da Anunciação a Nossa Senhora, a Igreja quer celebrar esse momento único em que Cristo começa a ser gerado no ventre de Maria. A jovem, que questiona o anjo por não entender como tal coisa poderia acontecer já que não conhecia homem, consegue perceber nas palavras do mensageiro a certeza de Deus e Sua verdade. Assim, abre seu coração e seu corpo ao extraordinário, àquilo que assombrará a humanidade por gerações: ser corpo virgem gerará uma vida – mistério insondável de Deus, revelação suprema de Seu poder em tornar possível o impossível aos olhos humanos.
Possamos com essa festa nos abrir ao extraordinário, aceitar com gratidão o projeto de Deus sabendo-nos partícipes da construção de um novo estado de coisas e, sobretudo, testemunhar que desde aquele dia comum, na pequena cidade de Nazaré da Galiléia, o próprio Deus está presente no meio da humanidade.
Especificamente neste ano de 2008, a Igreja celebra a Festa da Anunciação no dia 31 de março porque o dia 25 ocorreu na semana subseqüente à Páscoa, quando são celebradas as Oitavas Pascais, tempo litúrgico próprio, não cabendo comemorar durante ele qualquer outra festa.
Textos litúrgicos da Festa1ª leitura – Is 7, 10-14; 8-102ª Leitura – Hb 10, 4-10Evangelho – Lc 1, 26-38
Texto de Gilda Carvalho gilda@puc-rio.br

quarta-feira, 24 de março de 2010

Gostaria de partilhar com os visitantes do blog os meus coirmãos de vida religiosa. Esta são as pessoas que o Senhor escolheu para partilhar comigo a experiência da vida religiosa. São eles: na fila de cima da direita para a esquerda
- Fr. Odenilton, bahiano de Camacan, coração doce e grande, e verdadeiro AMIGO que Deus colocou na minha vida, além de ter uma voz maravilhosa (sou o fã nº 1).
- Fr. João Francisco, paranaense de Cambé, espírito jovial, cordial e muito prestativo, sem dizer que é muito, mas muito inteligente.
- Fr. Antonio José, maranhense de Timbiras (região dos Cocais), muito profundo em tudo o que vive e leal.
- Ir. Antonio Santana, bahiano de Ilhéus, paciente e prestativo, bondoso e acolhedor.
Na fila de baixo, da esquerda para a direita:
- Fr. Cleiton Henrique, paranaense de São José dos Pinhais, espírito forte e liderante, muito criativo e inteligiente.
- Fr. Vanderson Alves, paulista de Presidente Prudente, muitíssimo prestativo e preocupado com a comunidade, generoso e amigável.
- Fr. Regis Rios, maranhense de Codó, responsável e personalidade marcante, fortaleza vocacional e muito amigo.
- Fr. Bruno Cézar.... EU... natural do Maringá - PR, mas me considero paulistano, pois lá passei a maior parte da minha vida, quanto às qualidades e defeitos isso eu deixo para que meus amigos e conhecidos tirem as conclusões (rsrs).
Somos uma FAMILIA, totalmente ligados... unidos... vivendo em Comunhão.... por um único e perfeito vínculo, o AMOR de Cristo.
Atualmente moramos em Londrina e cursamos Teologia na PUCPR.

A vivência da CASTIDADE

Diante de acontecimentos de desvio de sexualidade na Igreja, temos a reflexão de São Vicente Pallotti, convocando todos os membros da União do Apostolado Católico em especial os Padres e Irmãos Palotinos a viverem a CASTIDADE.

"Seria uma coisa horrenda que, nas casas da União, houvesse um só que não pertencesse a Jesus Cristo e que sobretudo nele faltasse a perfeita mortificação da carne. Por isso, todos são OBRIGADOS a viver em PERFEITA CASTIDADE nas casas da União".

Peçamos ao Senhor a graça de sermos castos no corpo e no espírito.

São Vicente Pallotti, rogai por nós!!!

terça-feira, 23 de março de 2010

Padres e Pedófilos

Retirado do site...(http://www.ihu.unisinos.br)


"O jornalismo preguiçoso deveria separar a histeria anticatólica da verdade criminal", escreve João Pereira Coutinho em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 23-03-2010. Ele escreve: "Sejam sinceros: quando existem escândalos sexuais na Igreja Católica, eles não são apenas escândalos sexuais pontuais e localizados. Esses escândalos, que existem em todo o lado (e em todas as denominações religiosas), bebem diretamente no patrimônio literário e anticatólico do Ocidente".

Eis o artigo.

Estamos sempre a aprender: vocês sabem como se diz "bastardo" em língua germânica? "Pfaffenkind." Ou, em tradução literal, "o filho do padre". As curiosidades não acabam aqui: ainda na Alemanha protestante, a expressão coloquial para designar a frequência de bordéis era "agir como um bispo".

É claro que não precisamos viajar até a Alemanha para encontrar esse glorioso imaginário em que membros do clero (católico) se entregam à lascívia. De Chaucer a Boccaccio, passando pelos textos centrais do Iluminismo continental (a "Religiosa", de Diderot; o "Émile", de Rousseau; as múltiplas mediocridades de Sade), o padre não é simplesmente o pastor espiritual em missão evangélica.

O padre é o "fornicador" incansável, sempre disposto a atacar donzelas virgens ou mulheres casadas. Sem falar do resto: o lesbianismo das freiras, a sodomia entre monges e a tortura física por que passa o seminarista casto, que se fustiga com prazer masoquista para compensar uma dolorosa ausência de fêmea (ou de macho).

Sejam sinceros: quando existem escândalos sexuais na Igreja Católica, eles não são apenas escândalos sexuais pontuais e localizados. Esses escândalos, que existem em todo o lado (e em todas as denominações religiosas), bebem diretamente no patrimônio literário e anticatólico do Ocidente.

O caso é agravado pela arcana questão do celibato. No mundo moderno e hipersexualizado em que vivemos, o celibato não é visto como uma opção pessoal (e espiritual) legítima e respeitável. O celibato só pode ser tara; só pode ser um convite ao desvio; só pode ser pedofilia. Esses saltos lógicos são tão comuns que já nem horrorizam ninguém.

Ou horrorizam? Philip Jenkins é uma exceção e o seu "Pedophiles and Priests: Anatomy of a Contemporary Crisis" (Oxford, 214 págs.) é o mais exaustivo estudo sobre os escândalos sexuais que sacudiram a Igreja Católica nos Estados Unidos durante a década de 1990.

Jenkins não nega o óbvio: que existiram vários abusos; e, mais, que as autoridades eclesiásticas falharam na detecção ou denúncia dos mesmos.

Porém, Jenkins é rigoroso ao mostrar como os crimes foram amplificados de forma desproporcionada com o objetivo de cobrir toda a instituição com cores da infâmia.

Padres católicos cometem crimes sexuais? Fato. Mas esses crimes, explica Jenkins, existem em proporção idêntica nas outras denominações religiosas (e não celibatárias). A única diferença é que, sendo o número de padres católicos incomparavelmente superior ao número de pastores de outras igrejas; e estando os crimes de pedofilia disseminados pela população adulta, será inevitável que exista um maior número de casos entre o clérigo católico.

Como explicar, então, que as atenções mediáticas sejam constantemente voltadas para os suspeitos do costume?

Jenkins não é alheio à dimensão "literária" do anticatolicismo ocidental; muito menos à hipersexualização moderna, que vê na doutrina sexual da igreja um anacronismo e, em certos casos, uma ameaça.

Mas o autor vai mais longe e revela como a amplificação dos crimes é, muitas vezes, promovida por facções dissidentes dentro da própria Igreja Católica que esperam assim conseguir certas vitórias "culturais" (o fim do celibato, a ordenação de mulheres para o sacerdócio etc.) pela disseminação de uma imagem de corrupção endêmica. "A maior ameaça à sobrevivência da igreja desde a Reforma", escreve Jenkins, citando as incontáveis reportagens que repetiam essa bovinidade.

Isso significa que os crimes das últimas semanas na Europa podem ser desculpados ou justificados? Pelo contrário: esses crimes não têm desculpa nem justificação. E é de saudar que o papa Bento XVI, em atitude inédita, tenha escrito uma carta plena de coragem e dignidade ao clérigo irlandês, condenando os abusadores, pedindo perdão às vítimas e esperando que a justiça faça o seu caminho.

Mas não é apenas a justiça que tem de fazer o seu caminho. O jornalismo preguiçoso também deveria trilhar o seu, separando a histeria anticatólica da verdade criminal.

Um contributo: para ficarmos no país de Ratzinger, existiram na Alemanha, desde 1995, 210 mil denúncias de abusos a menores. Dessas 210 mil, 300 lidaram com padres católicos. Ou seja, menos de 0,2%. Será isso a maior ameaça à sobrevivência da igreja desde a Reforma?