Primeiramente devemos levar em conta que Pallotti não separa o homem de Deus.
Olhando para a natureza humana, percebe sua miséria inexprimível e sua grandeza única.
Para conhecer Deus o homem precisa conhecer-se a si mesmo. Antes de tudo, ele precisa saber que foi criado à imagem e semelhança de Deus:
Para conhecer e compreender quem sou eu diante de vós, eu deveria conhecer e compreender a vossa mesma perfeição infinita em todos vós e em todos os vossos infinitos atributos, e também deveria conhecer e compreender a malícia infinita do pecado que ofende a vós que sois infinitamente perfeito: eu fui conhecido no pecado, nasci no pecado e após o santo batismo quantas vezes eu ainda pequei (OOCC X, 469). [HP II, p. 256]
A antropologia apresentada por Pallotti parece ser muito pessimista. Uma coisa é certa, ele não se fazia ilusão a respeito da natureza humana: “Eu sou filho da cólera”, mas, em seguida, acrescenta: “O nascimento pobre e humilde de Jesus Cristo fez de mim o filho de Deus, o amigo de Deus, o herdeiro de Deus, o coerdeiro de Cristo e me cumulou de bens de todas as sortes”.
No Deus, amor infinito, Pallotti escreve: “Vós me concedeis apreciar sempre e estimar a minha alma, como também as de meus próximos”.
Notemos o equilíbrio e o realismo humano e espiritual das perspectivas antropológicas traçadas por Pallotti. O homem é, ao mesmo tempo, uma grandeza única, criada à imagem e semelhança de Deus, o filho de Deus e o herdeiro de Deus, e, ao mesmo tempo, ele é uma miséria inexprimível. Se Pallotti sublinha impiedosamente a corrupção do ser humano, porém, ele o faz para ressaltar melhor o amor infinito e a misericórdia de Deus. Dito de outra maneira, segundo o que ele nos ensina, o ser humano jamais é separável de Deus, assim como sua grandeza e sua miséria são dois aspectos, também eles, inseparáveis. [HP II, p. 257]
Para Pallotti Deus é tudo do ser humano. O ser humano é tudo de Deus. Por ele mesmo, o ser humano não é nada. Em Deus, por Ele e com Ele, é tudo. Esse nada miserável que sou eu, vós o amais, meu Deus. E, apesar de minhas resistências, vós lhe comunicais toda sorte de favores, de dons, de graças, de inspirações. E vós fazeis tudo isso para transforma-me em vós mesmo. É, pois, da consciência do seu nada que Pallotti se abre a caminhos de plenitude. Ele quer fazer cooperar o nada do homem com o tudo de Deus, pois, segundo ele, o homem é um cooperador de Deus. E é por isso que Pallotti nunca separa a questão do homem da questão de Deus. [HP II, p. 259]
Padre Faller afirma que, para entrarmos na espiritualidade de Pallotti, dispomos de duas chaves que só podem ser utilizadas juntas. A primeira é aquela do desejo de ser transformado em Deus de Amor e de Misericórdia infinitos. Mas ela não funciona sem a segunda, aquela da humildade, que leva em conta a matéria a transformar. Dito de outro modo, para compreender Pallotti nós não temos o direito de separar a questão a respeito de Deus: Quem sois Vós daquela a respeito do homem: Quem sou eu. Elas não existem separadamente. Elas são complementares e se enriquecem mutuamente. [HP II, p. 258]
Segundo Pallotti, o orgulho é que impede o ser humano de conhecer-se e de saber quem é ele diante de Deus. Ao contrario, o que o ilumina nele, que procura a estima de si e o conhecimento de si, é a misericórdia de Deus, razão por que, de um lado, Pallotti quer tornar-se um instrumento da divina misericórdia; do outro lado, ele busca a humildade. [HP II, p. 257]
Olhando para a natureza humana, percebe sua miséria inexprimível e sua grandeza única.
Para conhecer Deus o homem precisa conhecer-se a si mesmo. Antes de tudo, ele precisa saber que foi criado à imagem e semelhança de Deus:
Para conhecer e compreender quem sou eu diante de vós, eu deveria conhecer e compreender a vossa mesma perfeição infinita em todos vós e em todos os vossos infinitos atributos, e também deveria conhecer e compreender a malícia infinita do pecado que ofende a vós que sois infinitamente perfeito: eu fui conhecido no pecado, nasci no pecado e após o santo batismo quantas vezes eu ainda pequei (OOCC X, 469). [HP II, p. 256]
A antropologia apresentada por Pallotti parece ser muito pessimista. Uma coisa é certa, ele não se fazia ilusão a respeito da natureza humana: “Eu sou filho da cólera”, mas, em seguida, acrescenta: “O nascimento pobre e humilde de Jesus Cristo fez de mim o filho de Deus, o amigo de Deus, o herdeiro de Deus, o coerdeiro de Cristo e me cumulou de bens de todas as sortes”.
No Deus, amor infinito, Pallotti escreve: “Vós me concedeis apreciar sempre e estimar a minha alma, como também as de meus próximos”.
Notemos o equilíbrio e o realismo humano e espiritual das perspectivas antropológicas traçadas por Pallotti. O homem é, ao mesmo tempo, uma grandeza única, criada à imagem e semelhança de Deus, o filho de Deus e o herdeiro de Deus, e, ao mesmo tempo, ele é uma miséria inexprimível. Se Pallotti sublinha impiedosamente a corrupção do ser humano, porém, ele o faz para ressaltar melhor o amor infinito e a misericórdia de Deus. Dito de outra maneira, segundo o que ele nos ensina, o ser humano jamais é separável de Deus, assim como sua grandeza e sua miséria são dois aspectos, também eles, inseparáveis. [HP II, p. 257]
Para Pallotti Deus é tudo do ser humano. O ser humano é tudo de Deus. Por ele mesmo, o ser humano não é nada. Em Deus, por Ele e com Ele, é tudo. Esse nada miserável que sou eu, vós o amais, meu Deus. E, apesar de minhas resistências, vós lhe comunicais toda sorte de favores, de dons, de graças, de inspirações. E vós fazeis tudo isso para transforma-me em vós mesmo. É, pois, da consciência do seu nada que Pallotti se abre a caminhos de plenitude. Ele quer fazer cooperar o nada do homem com o tudo de Deus, pois, segundo ele, o homem é um cooperador de Deus. E é por isso que Pallotti nunca separa a questão do homem da questão de Deus. [HP II, p. 259]
Padre Faller afirma que, para entrarmos na espiritualidade de Pallotti, dispomos de duas chaves que só podem ser utilizadas juntas. A primeira é aquela do desejo de ser transformado em Deus de Amor e de Misericórdia infinitos. Mas ela não funciona sem a segunda, aquela da humildade, que leva em conta a matéria a transformar. Dito de outro modo, para compreender Pallotti nós não temos o direito de separar a questão a respeito de Deus: Quem sois Vós daquela a respeito do homem: Quem sou eu. Elas não existem separadamente. Elas são complementares e se enriquecem mutuamente. [HP II, p. 258]
Segundo Pallotti, o orgulho é que impede o ser humano de conhecer-se e de saber quem é ele diante de Deus. Ao contrario, o que o ilumina nele, que procura a estima de si e o conhecimento de si, é a misericórdia de Deus, razão por que, de um lado, Pallotti quer tornar-se um instrumento da divina misericórdia; do outro lado, ele busca a humildade. [HP II, p. 257]